domingo, 26 de março de 2023


Axel foi derrubado por uma investida agressiva do inimigo, caindo desamparado no outro lado do campo. Eu podia sentir a dor na minha alma enquanto a pobre criatura gemia de dor, impotente diante da plateia enlouquecida que celebrava a minha possível derrota.


— E caiu! – anunciou o juiz. 


CAPÍTULO III
SUPRESA


O Hoothoot era um oponente difícil de enfrentar, com sua capacidade de voar e se esquivar constantemente dos chutes e investidas. Eu estudava seus movimentos, suas ações imprevisíveis e seus constantes ziguezagues, aproveitando cada raio de sol para confundir meu Scorbunny.



Mas eu estava começando a notar uma tendência em sua movimentação, uma falha na sua estratégia. Eu podia sentir meu coração acelerando enquanto estudava cada movimento, procurando a oportunidade perfeita para atacar. O suor escorria pela minha testa enquanto eu me concentrava, movi gentilmente a franja do rosto.


Bati minhas mãos com força, num estampido que ecoou pelo campo. Scorbunny ergueu as orelhas, mas seus olhos flamejantes ainda exibiam um brilho impaciente. Eu estava tentando recapturar sua atenção.


Parecia cada vez mais irritado. Nós havíamos imposto outra pequena estratégia que se focava em diminuir os atributos físicos da ave, eu sabia que valeria a pena. Do que adiantaria uma ave sem um bico afiado o suficiente para atacar sua presa?


Já era nosso terceiro turno, disfarçado de falsos ataques, onde Axel estava na verdade assustando o pássaro e tirando sua coragem de atacar aos poucos, além das investidas sem sucesso, deixando-o mais cansado. 


Meu objetivo era puxar a coruja para uma armadilha que o eu havia construído. Mas, como o Axel não era um tipo rochoso, não tinha como contar com sua habilidade para lançar pedras. Então, tinha que ser criativa e usar o ambiente ao nosso favor e suas fortes patas. Encontrei algumas pequenas pedras no caminho que poderíamos usar.


A coruja seguiu o coelho e o empurrou em direção às pedras, para que ele pudesse chutá-las mais tarde, sem chamar a atenção do treinador inimigo. 


O rapaz voltou a assobiar longamente e então consegui interceptar a mensagem, havia entendido o meio de comunicação entre ambos e com isso meio caminho para a vitória estava próximo, esperei ainda assim para confirmar os meus planos.


Chamei a atenção de Axel novamente, e desta vez ele conseguiu desviar da rápida picada da coruja antes de ela voar de volta para os ares. Eu finalmente decifrei o código usado pela coruja para se comunicar com seu treinador.


Percebi que ela movia suas sobrancelhas em forma de ponteiro de acordo com os sons do treinador. Se o som fosse mais agudo, ela movia sua sobrancelha em dois segundos precisos e atacava pela direita, mais grave, para a esquerda. 


Era impossível prever como seria o ataque depois da primeira investida, mas aquele pequeno sinal era suficiente para nos ajudar a interceptar a estratégia.


Meu Pokémon era um coelho inteligente, eu o treinei para entender algumas ordens mais complexas e agir rapidamente em momentos críticos. Não foi fácil e levou alguns meses, mas valeu a pena. Era uma relação de confiança mútua que nos permitia trabalhar em equipe e superar desafios aparentemente impossíveis.


Naquele momento, precisei gritar as ordens para Axel. 


Não havia tempo para criptografar as mensagens, ele precisava agir rápido. Mas sabia que ele entenderia, eu o havia treinado para saber o que significava esquerda e direita, cima e baixo em momentos de tensão.


O treinador assobiou mais uma vez, claramente desesperado para vencer a batalha, a ave viria pela esquerda. 


— Esquerda! - mas eu estava preparada. 


Sentia uma mistura de adrenalina e confiança fluindo pelo meu corpo, e sabia que Axel também sentia a mesma coisa.


Com velocidade impressionante, o Scorbunny acabou chutando uma pequena pedra em sua direção. A pedra se envolveu em pequenas chamas e a coruja assim como o seu treinador foram pegos de surpresa, tendo que se esquivar para evitar o impacto. 


Scorbunny tentou saltar em direção a ave, pronto para chutá-la, mas não conseguiu, o salto havia sido fraco demais, ele não conseguia pular tão alto assim.


O treinador loiro estava confuso e não sabia o que fazer. Ele voltou a assobiar na esperança de que a sorte estivesse do seu lado, mas eu contrapus suas tentativas. Dessa vez, a pedra acertou a ave em cheio, e antes que pudesse se recuperar, o coelho deu um poderoso par de chutes.


A ave ficou tonta, pensou em picar o coelho para afastá-lo, o treinador ordenou para que ela voltasse aos céus, mas ela já havia perdido o momento. Queria que ele desviasse, mas ele era muito mais sobre ofensiva.


Deixou-se magoar, o ataque não fizera tanto efeito quanto aos outros devido a falta de força física perdida ao longo da batalha e então, o coelho deu uma investida rápida lançando o corpo do pobre animal em direção ao chão. 


O rapaz rapidamente recolheu sua ave para dentro da pokébola, preocupado em protegê-la de uma queda brusca. Demorou alguns segundos para que a ficha caísse. 


Meu coração bateu tão forte que eu podia senti-lo reverberando em meu peito, e minhas pernas tremeram tanto que achei que fossem falhar a qualquer momento. O pequeno público explodiu em gritos e aplausos, e eu olhei ao meu redor, vendo os rostos de pessoas que eu nunca havia visto antes. 


Então, eu olhei para o juiz, e vi a mão dele ainda levantada para o céu, anunciando o fim da batalha. Eu sabia o que aquilo significava: Eu havia vencido o torneio.


— E a vencedora é Gloria Walsh e seu Scorbunny, Axel! 


⚔️ 🛡



O sol já começava a se pôr no horizonte, tingindo o céu com tonalidades de laranja e rosa. O ar estava impregnado com o aroma de comida sendo preparada, e o som de música e risos ecoava pelas ruas da cidade próxima ao mercado. Era o final da tarde de uma festa que unia toda a comunidade graças ao fim do torneio, e eu não pude deixar de me sentir envolvida pelo clima festivo.


Se eu pudesse, teria ficado lá por horas, dançando e rindo com os meus amigos. Mas a escuridão começava a tomar conta da cidade, e eu não gostava de andar sozinha pela rota 01 durante a noite.


Decidi voltar para casa antes que fosse tarde demais, e comecei a caminhar em direção à minha pequena vila de Postwick. Ao chegar, percebi que as notícias já haviam se espalhado rápido. Carregava uma medalha dourada no peito, mas nenhum dos meus vizinhos sequer veio me desejar parabéns.


Em vez disso, senti inveja e hostilidade no ar. Todos pareciam ocupados demais com suas próprias vidas para se preocupar com os outros, mas era possível ouvir os vizinhos olhando de soslaio para mim, entre murmúrios da minha possível vitória na cidade maior. 


Postwick sempre foi um lugar que me incomodava profundamente. 


Era como se a cidade inteira estivesse presa em um estereótipo, vivendo em um mundo pequeno e insular. Casinhas humildes, campos de trigo e Wooloos - tudo isso era bonito, mas não conseguia esconder a verdadeira natureza dos habitantes.


Por trás das fachadas floridas, cada vizinho falava mal um do outro, e todos sabiam da vida de todos. Não havia privacidade em Postwick. Era como se a comunidade fosse uma grande sitcom, pronta para se deliciar com o próximo escândalo.


Eu detestava essa falta de privacidade, a sensação de que eu nunca podia escapar do julgamento dos outros. Mesmo assim, minha mãe escolheu viver ali por um tempo, por motivos que eu já não conseguia lembrar.


Eu estava cansada depois de um longo dia, e decidi fazer uma parada no pub do Senhor John antes de seguir para casa. O lugar era aconchegante, com as paredes de pedra escura e o aroma de cerveja fresca pairando no ar.


O Senhor John era um dos poucos que pareciam desejar meu bem naquela vila. Junto com a minha mãe, ele era uma das poucas pessoas com quem eu me importava em Postwick. Eu sentia uma sensação de conforto quando entrava naquele pub, sabendo que ali eu encontraria um amigo verdadeiro.


Ao me ver, o Senhor John imediatamente colocou uma cerveja na minha frente: 


— TA AÍ VENCEDORA! – ele era um homem que falava alto. – Quem diria! Uma das nossas teve que dar uma surra naquela gente rica!


Gargalhei com ele e agradeci, sabendo que aquele gesto era mais do que apenas um brinde. Era uma forma de mostrar que ele se importava comigo.


— Não liga para essa gente que não te parabenizou, kiddo. Você é a maior que temos. – sorriu para mim, piscando. - Ah, não se afeiçoe, essa caneca é a única que vai beber hoje.  Se a sua mãe me apanhar...


E correu em direção ao próximo cliente, o pub aos poucos estava atraindo clientela. 


Eu sorri, erguendo a caneca em direção ao Velho John, e tomei um grande gole da cerveja refrescante. O sabor era intenso e amargo, mas reconfortante, como se eu estivesse bebendo uma poção mágica que me protegeria das maldades do mundo.


 Eu sabia que, no fim das contas, eu teria que enfrentar a realidade da vila novamente. Mas, por enquanto, eu me permiti aproveitar aquele momento de conforto e amizade, bebericando minha cerveja no pub simpático do John.


Enquanto bebia, minha mente voltou à mentira que Hop havia me contado antes da batalha. Eu ainda tentava entender se aquilo havia sido apenas uma jogada para me distrair e me fazer perder a luta, ou se ele realmente acreditava que seu irmão mais velho estava ali na arquibancada.


Independentemente de achar ou não, aquele pensamento me deixava furiosa. Eu havia passado todo o tempo da luta procurando pelo Campeão, em vez de me concentrar na batalha. Era como se ele tivesse jogado sujo, aproveitando a minha admiração pelo irmão dele para me prejudicar.


Hop sabia da minha admiração, mas eu não podia acreditar que ele usaria isso como uma arma contra mim. Eu tinha um objetivo, um sonho que eu queria realizar, e não iria deixar que ninguém me atrapalhasse.


Enquanto esses pensamentos me ocupavam, Despejei a cerveja pela minha garganta, como se a bebida pudesse aliviar minha raiva e frustração. Mas, em vez disso, senti um impulso crescente dentro de mim. Era como se eu estivesse explodindo por dentro, e o álcool estava agindo como um combustível.


Foi nesse momento que a porta do pub se abriu, e uma voz familiar se fez ouvir. Eu senti o coração acelerar na hora, sabendo que ele estava entrando. E, antes que eu pudesse reagir, John estava chamando Hop para se juntar a nós:


— Olha se não é ele! - disse John -, o querido de Postwick. Sente-se, sente-se, garoto!

— Ah, que isso, John. Hahaha só estou aqui de passagem, obrigado. – Aquela voz. – Eu só vim ver se a...


Virei as costas tão rápido que quase torci a coluna, ergui a caneca de cerveja, prestes a arremessá-la em sua direção, mas me contive a tempo. Em vez disso, eu me levantei, encarando-o com os olhos chispando de fúria.


— Você! – gritei, minha voz ressoando pelo pub.


Eu queria que o mundo inteiro soubesse que ele era um mentiroso e que eu não era idiota o suficiente para acreditar em suas desculpas esfarrapadas.


— Glória! Era você mesmo! Ei, ei! Calma - disse ele, erguendo as mãos em sinal de rendição, como se fosse inocente. - Eu sei o que você está pensando, mas confie em mim. Espera... andou bebendo? 


John entrou para dentro da cozinha rápido como uma flecha. 


— Eu não quero ouvir mais nada de você! - berrei, minha raiva transbordando por cada poro do meu corpo. - Mentiroso!


Ele parecia levemente assustado e envergonhado com atenção que chamava. Eu queria que ele soubesse que suas desculpas eram inúteis, mas ele continuou a falar.


— Eu tenho como explicar – disse ele, tentando se afastar de mim, mantendo uma distância segura entre nós. - Me ouve, por favor!


— Mas vocês os  dois não mudaram mesmo. – ouviu-se uma sincera gargalhada.


A porta do pub se abriu mais uma vez e todos os olhares se voltaram para a figura imponente que acabara de entrar. A atmosfera mudou instantaneamente, carregada em um ar de respeito e admiração. Meu coração palpitou tão forte que parecia que iria sair pela boca. 


Eu quase não acreditei quando vi quem era. 


Uma lenda viva, o Invicto, o vigésimo-quinto Campeão. Os títulos que ele acumulou ao longo dos anos pareciam tão merecidos, e seus feitos eram lendários. Eu sabia que ele era a personificação da perfeição em batalhas de Pokémon, e que todos os treinadores almejavam ser como ele. 


Vestido sobre uma capa longa, muito bem adornada.


Artist, mobuchin


Era Leon Kingstone.


— Surpresa! – Hop balançou as mãos em direção ao irmão mais velho.


Minha respiração ficou presa na garganta quando seus olhos dourados fitaram os meus, com um sorriso confiante: 


— Olá pequena princesa! Quanto tempo! 




{ 6 Comentários... leia-os abaixo ou comente }

  1. Eu adoro Pokémon voadores, é um dos meus tipos favoritos, e adorei a criatividade no combate, principalmente o uso de assobios para coordenar o Pokémon em seu voo! Pequenos detalhes assim fazem toda uma diferença! E são coisas que uma pessoa nunca se lembra de imaginar kk

    A batalha pareceu tão real e na medida certa! Foi entusiasmante e inspirador, eu me senti mesmo dentro da cabeça da Gloria enquanto ela decidia o que fazer! Quero ver mais batalhas assim!

    Gloria não gostando da pequena vila pelos idosos serem fofoqueiros e mal encarados. Sei bem como se sente, Gloria. Menina bebendo álcool, saber isso me fez gostar mais da personagem kkkk adoro esse tipo de coisa!

    Adorei o Cap, Welfie! Que venha o próximo!

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    1. Confesso que o meu amor por pokémon voadores tem vindo a crescer muito também, e nem sei porquê. Tem muitas coisas que você fazer com eles e tenho várias e várias ideias para os pokémon que irão aparecer ao longo da história e estratégias para eles.

      Muito obrigado pelo elogio, eu já havia conversado com os outros escritores da Neo em como eu gostaria de deixar as batalhas menos previsiveis e mais complexas por parte do treinador e não apenas comandos de um lado par ao outro. Estamos falando de animais, nem sempre eles vão respeitar o seu dono ou vão ter comportamentos que alguém inteligente será capaz de notar e se antecipar.

      Pode ter certeza que vai ter mais batalhas assim, eu adoro escreva-las assim.

      Quanto a vila, enquanto escrevia meio que me lembrava dos seus desabafos sobre o local onde mora e eu achei interessante adicionar um pontos aqui e ali kkkk.

      Muito Obrigado pelo comentário, Shii e peço desculpas pela demora!!

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  2. Eu confesso que li esse capíutlo inteiro ouvindo música sertaneja só pra combinar com a Glória bebendo cerveja no pub. Enfim, a primeira personagem da Neo que é alcoólatra, representatividade importa.
    Piadas a parte eu gosto muito desse capítulo dentre os iniciais por que nos aprofundamos mais na psiquê da Glória, principalmente quando se trata das batalhas e como ela é focada, mas qualquer deslize ela se perde nos próprios pensamentos como bem pudemos ver durante a batalha com ela imaginando onde Leon poderia estar.
    Depois cortamos para ela num pub descendo uma loira gelada goela abaixa, sendo glorificada (no pun intended) pelo John por ter vencido a batalha da escola e aí, puf, aparece o Hop e os dois poderiam ter partido para uma briga feia já que a Glória estava um pouco alterada devido ao álcool, mas outro puf e de fato aparece o Leon para fechar tudo com a chave de ouro que precisávamos.

    Quero muito ler o próximo capítulo, ansioso.

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    1. Oh Meu Deus

      O tempo que demorei para responder os comentários está me dando vergonha, peço imensas desculpas, Leucro. Vamos direto ao assunto? Música Sertaneja?! Oh meu Deus..KKKKKKK Pior que é verdade, não tem ainda nenhum protagonista que tenho de memoria que tenha bebido alcool assim no nivel da Glória mandando uma gelada.

      Eu também adoro esse capítulo porque mostra também uma certa diferença em como as batalhas pokémon serão nesta história. Eu queria deixar ela um pouco mais longa, mas ao mesmo tempo pensei que ficaria arrastado demais e que não faria sentido levando em conta que ela é "iniciante".

      Será que era efeito do Alcool ou ela estava realmente zangada com o Hop? Afinal, no ponto de vista dela, ele parece que queria sabotar a vitória dela.

      Aí,aí. Muito Obrigado pelo comentário, Leucro e vejo você no próximo!

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  3. Logo no início do capítulo eu tomei um susto achando que a Gloria ia perder. Mas cacete, cara! Essa menina é a deusa da lógica! Como ela conseguiu manter o equilíbrio pra focar nos detalhes e descobrir os padrões da equipe adversária? Uma treinadora novata como ela conseguindo manter as coisas sob controle numa situação de alta pressão como essa é um diferencial sinistro!

    Nossa Glorinha até aqui parecia tão responsável, e agora a gente descobre que ela é uma delinquente juvenil que fica bebendo escondida da mãe! Olha só como são as coisas! Saiba que eu adorei esse traço dela kkkkkkkk

    E PARA TUDO! É O HOMI! ELE CHEGOU! Não, Hop. Não é você. Dá licença um pouquinho que a gente fala com você depois. É O LEON QUE TÁ ALI! Eu estou com algumas teorias sobre esse encontro de agora. Mas pra elas se confirmarem, a Gloria vai ter que tratar de não morrer do coração primeiro.

    Até a próxima! õ/

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    1. Olá, Olá ShadZ!

      Muito muito proposital essa cena, eu quis meio que assustar o leitor ao pensar que a luta já tinha acabado,por que teve tanta construção para a batalha que no final acabar assim ia ser muito engraçado. Porém, tinha que vos compessar depois de dois capítulos seguidos só de dialogo e mostrar também como as batalhas serão aqui em Neo Galar.

      Não sou muito fã dessa ideia de fazer só ordem de ataques, de um lado e resposta do outro, mas levando em conta o estilo RPG que é Pokémon faz sentido, mas sei lá, existem poucos autores que realmente conseguem trazer bom proveito disso e eu não sou um deles.

      Acaba por tirar meio que o elemento supresa para o leitor, ele já sabe dos ataques que vão ser feitos devido o anuncio nas falas, além de claro, meio que tira todo a estratégia e tática da batalha, parece mais que os dois treinadores estavam batendo cabeça até um falhar.

      Sem contar que no final parece que o trabalho todo foi feito pelo pokémon e não pelo treinador, na minha história eu tento dar um trabalho a mais, onde realmente parece um xadrez, uma batalha fisica entre os pokémon e mental entre os treinadores.

      Os dois já vem com suas estratégias prontas (é como se fosse você jogando cartas como MAGIC ou até mesmo Pokémon, a sua estratégia já está toda pronta e você tem que executa-la), não sei se ficou tão claro, mas da Gloria era o simples Growl e atacar tanto que no momento que o Hoothoot desobedeceu o treinador e atacou, Scorbunny não sentiu tanto dano kkkk.

      Vale lembrar também que ela está numa escola para ser treinadora profissa, quase como o famoso Projeto Mbappe (KKKKKK, onde desde pesqueno ele entrou numa escola focada em futebol), mas sim ela novata, imagine então o nivel dos treinadores professionais e da primeira divisão.

      E Gloria, primeira protagonista da Neo com cirosse KKKKKK, tinha que fazer uma pequena referencia ao meme da garota bebendo uma gelada, eu tinha!!

      O MILHOR CHEGOU! PARAAAA TUDOOO! É uma visita rápida, mais rápida ainda que nos jogos, mas o suficiente para gente saber um pouco mais da indole do milhor.

      Muito Obrigado pelo comentário, Shadz, inclusive acho que exagerei um pouco na resposta KKKKK

      Até a próxima!

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